O "kino" regressa ao São Jorge, e tenho de dizer que o filme de hoje era belo. E foi especial pelo o encontro com a realidade e com os sonhos.
Esta é a história de Ben, Annika e Christian. Em que a realidade de Ben se opõem a perfeccionismo da violencelista, Annika. Estar numa cadeira de rodas não é um limite, desde que não se crie barreiras. O problema é quando o passado parece real.
domingo, 30 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
José e Pilar
AMEI. Sem dúvida que amei. É tão lindo, delicado, verdadeiro, duro, forte, efectivamente um óptimo documentário.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Pizzaria Casanova
Ontem, inesperadamente fui lá jantar [já que nenhum Italiano me faz o jantar, pelo menos pagam-me jantares no Italiano].
Já tinha lá ido uma vez na primavera, mas não cheguei a aproveitar a esplanada mesmo à beira-rio. Desta vez, muito menos. O frio gelava os ossos.
De qualquer modo, faz sempre crescer água na boca. As pizzas são fantásticas. Com a possibilidade de pedir para retirar ou colocar algum ingrediente, porque são feitas na hora. A massa também é agradável, mas a pizza deve ser a primeira escolha.
O que é menos bom é o tempo de espera [há sempre fila, mas... com tamanha fama... é natural].
Morada: Cais de Santa Apolónia. Armazem B Loja 7, Lisboa
Telefone:218 877 534
Já tinha lá ido uma vez na primavera, mas não cheguei a aproveitar a esplanada mesmo à beira-rio. Desta vez, muito menos. O frio gelava os ossos.
De qualquer modo, faz sempre crescer água na boca. As pizzas são fantásticas. Com a possibilidade de pedir para retirar ou colocar algum ingrediente, porque são feitas na hora. A massa também é agradável, mas a pizza deve ser a primeira escolha.
F |
Fonte |
Morada: Cais de Santa Apolónia. Armazem B Loja 7, Lisboa
Telefone:
domingo, 23 de janeiro de 2011
Planeta Bio
Este é um local bem escondido. No entanto é o Melhor restaurante Vegetariano de Lisboa. A lasanha de cogumelos é divinal, bem como as almôndegas de soja que são de chorar por mais. E o acompanhamento (arroz integral e uma mistura de vegetais) é de salivar. Tive de lá ir ontem, porque nos últimos tempos não o tirava da ideia. E claro o atendimento é muito agradável.
Para além de bom [muito bom], é barato, sendo a média do prato de 5 euros. :D não há melhor.
Planeta BIO - Perto da "Cervejaria Portugália"
Rua Francisco Sanches 39/41
2ª a sábado- almoço e jantar; Domingo jantar
Ps: I love you
Baba e ranho... começei logo a chorar no início do filme. Cum caroço!!! eu ando cada vez mais sentimentaloide.
Filme de 2007, com Hilary Swank e Gerard Butler e realizado por Richard LaGravenese.
Filme de 2007, com Hilary Swank e Gerard Butler e realizado por Richard LaGravenese.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Psi - Restaurante vegetariano
No centro de Lisboa, rodeado por um jardim, o Psi consegue ser um cantinho de descanso. É um bom local tanto para uma refeição principal, como para um lanche a meio da tarde.
O roti de soja com espinafres e queijo é para experimentar. O lassi de rosas é um sabor incrível e para finalizar a refeição: um café de cereais com Psimisú.
O roti de soja com espinafres e queijo é para experimentar. O lassi de rosas é um sabor incrível e para finalizar a refeição: um café de cereais com Psimisú.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Go back... in time
Depois de ver o Biography Channel onde o David foi entrevistado... Achei interessante, porque não o via a ele. Vi sim a mim mesma. Ele esteve presente em vários momentos da minha vida. Curioso é como a música significa tantas coisas para tanta gente, mas com uns simples acordes temos emoções, lembram-se odores ou calor de alguém.
Silence 4 - Silence Becomes It:
Ainda era uma adolescente e... Cheia de esperança! As memórias do meu pai a chegar a casa. O Carro dos pais da Filipa com as portas escancaradas a ouvir entre estas, outras músicas.
"i will try again tomorow"
Silence 4 - Only Pain is Real:
E como senti a dor de perder alguém, e de como isso era real. A memória que tenho de ouvir a "To Give" é de estar na casa da minha mãe [aquela ao pé do jardim botânico] a ouvir o rádio preto da cozinha enquanto estudava para os exames nacionais.
David Fonseca - Sing me Something New:
A abrir o saco das compras da minha mãe, lá estava ele com os olhos esbugalhados e penetrantes, não fosse ele na capa do Cd. Acho que foi sem dúvida uma das surpresas mais bem conseguidas. "Someone that cannot love"... muitas vezes senti-me assim. Acho que o amor era algo novo para mim [acho que ainda é].
Humanos:
Acho que tinha alguma serenidade. Ele era a "frescura da minha sede". O Verão no Algarve... recordo-me plenamente de estar deitada na areia branca e ele era "o gelado do meu Verão".
David Fonseca - Our hearts will beat as one:
O single desenfreado que dá titulo ao álbum poderia perfeitamente dar titulo à minha vida nesses anos quem era escutado repetidamente na rádio. Não fossem os 24 anos dos melhores anos que me recordo. Acho que encontrei e cultivei as amizades que ainda hoje mantenho e que tanto me suportam. Foi uma altura onde não tinha paragens. Inclusivamente a iniciar os caminhos pelos concertos do David.
David Fonseca - Dreams in Colour:
Mais poderia ser pesadelos. Houve muitas "4th chance". Mas olhando para trás... são apenas memórias que estão a ser construídas como tantas outras. Esta era a tal...
David Fonseca - Between Waves:
Acho que é como me encontro agora... entre ondas da vida. It's time to "stop 4 a minute".
[engraçado reparar que o David era um garoto no primeiro video, pouco mais novo do que eu sou agora. =) ]
Silence 4 - Silence Becomes It:
Ainda era uma adolescente e... Cheia de esperança! As memórias do meu pai a chegar a casa. O Carro dos pais da Filipa com as portas escancaradas a ouvir entre estas, outras músicas.
"i will try again tomorow"
Silence 4 - Only Pain is Real:
E como senti a dor de perder alguém, e de como isso era real. A memória que tenho de ouvir a "To Give" é de estar na casa da minha mãe [aquela ao pé do jardim botânico] a ouvir o rádio preto da cozinha enquanto estudava para os exames nacionais.
David Fonseca - Sing me Something New:
A abrir o saco das compras da minha mãe, lá estava ele com os olhos esbugalhados e penetrantes, não fosse ele na capa do Cd. Acho que foi sem dúvida uma das surpresas mais bem conseguidas. "Someone that cannot love"... muitas vezes senti-me assim. Acho que o amor era algo novo para mim [acho que ainda é].
Humanos:
Acho que tinha alguma serenidade. Ele era a "frescura da minha sede". O Verão no Algarve... recordo-me plenamente de estar deitada na areia branca e ele era "o gelado do meu Verão".
David Fonseca - Our hearts will beat as one:
O single desenfreado que dá titulo ao álbum poderia perfeitamente dar titulo à minha vida nesses anos quem era escutado repetidamente na rádio. Não fossem os 24 anos dos melhores anos que me recordo. Acho que encontrei e cultivei as amizades que ainda hoje mantenho e que tanto me suportam. Foi uma altura onde não tinha paragens. Inclusivamente a iniciar os caminhos pelos concertos do David.
David Fonseca - Dreams in Colour:
Mais poderia ser pesadelos. Houve muitas "4th chance". Mas olhando para trás... são apenas memórias que estão a ser construídas como tantas outras. Esta era a tal...
David Fonseca - Between Waves:
Acho que é como me encontro agora... entre ondas da vida. It's time to "stop 4 a minute".
[engraçado reparar que o David era um garoto no primeiro video, pouco mais novo do que eu sou agora. =) ]
domingo, 16 de janeiro de 2011
Chás e Guloseimas
Ontem foi dia de ir a Almada. Pelas circustâncias o Chá seria a melhor opção e lá se chegou até este cantinho mesmo no Centro de Almada, na Praça de São João Baptista: Chás e Guloseimas
Opções... Chás claro, muito chás. Chá de ginseng, chá de canela e gengibre, chá de funcho e hortelã. Bom, as variedades são inumeras. E para acompanhar... ai... perdições como tarde de requeijão, bolo de cholate,tarte de maçã, e todas estas... deliciosas.
A não perder, quando estivermos perdidos em Almada.
Opções... Chás claro, muito chás. Chá de ginseng, chá de canela e gengibre, chá de funcho e hortelã. Bom, as variedades são inumeras. E para acompanhar... ai... perdições como tarde de requeijão, bolo de cholate,tarte de maçã, e todas estas... deliciosas.
A não perder, quando estivermos perdidos em Almada.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Circo
Hoje foi dia de ir ao circo... e foi maravilhoso ver o miúdo com os olhos a brilhar e as mãos juntas enquanto aguardavam cada momento para bater palmas. O ar atento dele antevia a conversa de encantamento que ia ter com os pais. Quando chegaram os tigres e eu disse que tinha medo... ele antecipou-se a dizer que ele estava ali para me proteger. E depois de ver acrobatas a voar e de sorrir com os palhaços foi tempo para andar nos carroceis. E como ele gostou.
No final, um abraço bem apertado vale por mil palavras. Ganhei o dia. Oh como ganhei.
No final, um abraço bem apertado vale por mil palavras. Ganhei o dia. Oh como ganhei.
Fonte |
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Minnie and Moskowitz
Um filme de Cassavetes do ano de 1971. Cheio de diálogos inteligentes, ou a roçar o paranóico. O histerismo das personagem tornam o filme dinâmico e as quebras repentinas de planos deixam a questão temporal sempre em aberto. Só posso dizer que com os homens que aparecem por ali, Moskowitz parece o principe perfeito, qual Clark Gable.
Fica uma das cenas que mais gostei do filme. [e para a Andreia, os planos =) ]
"-Florence... Ainda és romântica?
- Claro que sou!
- Nunca sei se quando as pessoas chegam à tua idade, se ainda sentem verdadeira necessidade de serem amadas.
-Claro que sinto!
- E ainda fazes?
- Sim.
- Desculpa é uma pergunta horrível, mas eu... Queria mesmo saber.
... o desejo esmorece, Florence? ... Desaparece?
- às vezes. E eu sinto-me muito frustrada... e... eu não sei se é o sexo... ou se é de estar sozinha... que me deixa tão frustrada. .... depois de algum tempo deixamos de perceber.
- Comigo... cada vez me sinto mais ... percebes? ... sinto-me mais excitada...com mais... vontade de me dar... Florence, nós sabemos que o mundo está cheio de idiotas que só pensam em comer-nos. E não me refiro apenas ao corpo. Quero dizer, querem a nossa... a nossa alma, nosso coração, o nosso cérebro... o nosso todo. Não aguentam até o conseguirem. E quando o têm... afinal não o querem ...
- São doidos.
- Sim. Nos filmes nunca é assim. Sabes que eu acho que os filmes são uma conspiração? A sério! Eles são uma conspiração porque nos enganam! Começam a enganar-nos em miúdos. Levam-nos a acreditar que tudo é possível. Levam-nos a acreditar em ideais... e... força e homens bons e romance ... e claro... no amor. No amor Florence.
- No amor?
- Por isso... Tu acreditas, não é! e sais em busca dele. Mesmo que não encontres continuas à procura. Arranjas um emprego, como nós. E passas o tempo a tentar compr as coisas, a tua casa e essa treta toda. E... aprendes a ser feminina... a ser feminina entre aspas... Aprendes a cozinhar... Não há nenhum Charles Boyer na minha vida , Florence. Nunca Conheci o Clark Gable e nunca conheci o Humphrey Bogart. Nunca conheci nenhum deles, sabes a que me refiro. Eles não existem, Florence! A verdade é essa! Mas os filmes enganam-nos! Enganam-nos e por muito espertos que sejamos, acreditamos. E olha que nós somos espertas, Florence! Comparadas com certas pessoas, somos génios. Não é uma loucura?
- Tem mesmo piada.
- A pessoa vai ao cinema.. e... "
Fica uma das cenas que mais gostei do filme. [e para a Andreia, os planos =) ]
"-Florence... Ainda és romântica?
- Claro que sou!
- Nunca sei se quando as pessoas chegam à tua idade, se ainda sentem verdadeira necessidade de serem amadas.
-Claro que sinto!
- E ainda fazes?
- Sim.
- Desculpa é uma pergunta horrível, mas eu... Queria mesmo saber.
... o desejo esmorece, Florence? ... Desaparece?
- às vezes. E eu sinto-me muito frustrada... e... eu não sei se é o sexo... ou se é de estar sozinha... que me deixa tão frustrada. .... depois de algum tempo deixamos de perceber.
- Comigo... cada vez me sinto mais ... percebes? ... sinto-me mais excitada...com mais... vontade de me dar... Florence, nós sabemos que o mundo está cheio de idiotas que só pensam em comer-nos. E não me refiro apenas ao corpo. Quero dizer, querem a nossa... a nossa alma, nosso coração, o nosso cérebro... o nosso todo. Não aguentam até o conseguirem. E quando o têm... afinal não o querem ...
- São doidos.
- Sim. Nos filmes nunca é assim. Sabes que eu acho que os filmes são uma conspiração? A sério! Eles são uma conspiração porque nos enganam! Começam a enganar-nos em miúdos. Levam-nos a acreditar que tudo é possível. Levam-nos a acreditar em ideais... e... força e homens bons e romance ... e claro... no amor. No amor Florence.
- No amor?
- Por isso... Tu acreditas, não é! e sais em busca dele. Mesmo que não encontres continuas à procura. Arranjas um emprego, como nós. E passas o tempo a tentar compr as coisas, a tua casa e essa treta toda. E... aprendes a ser feminina... a ser feminina entre aspas... Aprendes a cozinhar... Não há nenhum Charles Boyer na minha vida , Florence. Nunca Conheci o Clark Gable e nunca conheci o Humphrey Bogart. Nunca conheci nenhum deles, sabes a que me refiro. Eles não existem, Florence! A verdade é essa! Mas os filmes enganam-nos! Enganam-nos e por muito espertos que sejamos, acreditamos. E olha que nós somos espertas, Florence! Comparadas com certas pessoas, somos génios. Não é uma loucura?
- Tem mesmo piada.
- A pessoa vai ao cinema.. e... "
Little Fockers
Vi-o antes do fim-do-ano (e grates, claro). É realmente um filme de Natal, mas a verdade é que me rio sempre com esta saga [será que me identifico com o trabalho de enfermeiro??].
Para ver numa tarde de domingo e dar algumas gargalhadas =)
Amor que morre
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
Florbela Espanca
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