quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Cashback

"Queria congelar o tempo.
Queria saborear aquele momento.
Viver aquele momento durante uma semana.
Mas não podia deter o tempo!...
Apenas podia torná-lo mais lento!..."

"Houve uma altura em que quis saber o que era o amor. O amor está aqui, se tu quiseres que assim seja. Apenas terás de ver que ele está envolto em beleza... e que se oculta entre os segundos da tua vida. E se não te detiveres por um minuto que seja... é possível que o percas para sempre!"





Há muito, mesmo muito tempo que queria ver este filme, e acho que o vi no momento certo. A semana passada tive esse mesmo desejo... de congelar o tempo...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Literatura em dia...

Estes tempos dão para ler de tudo um pouco, os que li durante este tempo de espera:
"Portugês Suave" de Margarida Rebelo Pinto (Ok... foi oferta, sim??? Mas eu não descrimino autores)



A estória é comum... problemas de mulheres, com amores não correspondidos pelo meio. Desejos e descoberta de uma verdade de familia escondida há 36 anos. E outras verdades por desvendar. Leitura fácil, história igual a tantas outras, mas para quem não tem muita paciência... é melhor que nada.



E o "Eterno Marido" de Fiódor Dostoiévski (Este comprado por mim, mas como nunca tinha lido nada dele, resolvi optar por um mais pequenino)



Segundo Livro terminado. Uma leitura mais erudita, digamos. Com situações inovadoras para a época da escrita. Com uma história interessante, onde as pessoas procuram a felicidade a todo o custo. Onde a felicidade reside em ser um "Eterno Marido".




E para acabar e por acabar: " O Pêndulo de Foucault" de Umberto Eco.





Deste ainda não posso falar... mas não tem sido um livro fácil... muitos dados que não consigo assimilar bem, por ter dados muito precisos. Porém à partes que fazem crescer algum interesse ao texto. Além de que os subcapitulos ajudam a digerir as coisas. Vamos ver quanto tempo demoro...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hoje foi a "Cidade do Pecado"




Muito violento para o meu gosto pessoal, porém diferente... E já se sabe que por isso vale a pena. Mas ainda bem que não vi sozinha, porque com certeza não ia ter paciência e parava-o a meio.

Para além disso... fica em memória da Brittany Murphy...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

New trio

Hoje, na trama... de regresso ao local do crime. =)





http://atrama.blogspot.com/

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Non-sense part II

EU:Estou a fazer compras on-line. Queres alguma coisa?
Mãe:quero um pai Natal com olhos verdes e com 1.80

E com esta a minha mãe calou-me!!!!

Non-sense

" Tá um calor esquesito hoje, não está?"

domingo, 13 de dezembro de 2009

Suzie's Velvet

http://www.myspace.com/suziesvelvet

Ontem no Onda Jazz.
Obrigada à companhia, também num dia cheio de coincidências.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Costurar corações



Ele: Esse coraçãozinho e precioso demais para estar muito tempo partido.
Ela: Ainda está estilhaçado, mas tou a ver se encontro uma cola, sem ser nas promoções. Para ver se aguenta mais.
ELe: You always got me.
Ela: És super-forte?
Ele: Coração não é de ferro.. por isso não enferruja.
Ela: O teu, é molinho como manteiga?
Ele: Se o souberes derreter...
Ela: Em banho maria para não queimar...
Ele: Estaria em boas mãos.
Ela: O que é preciso é cozinhar tudo com amor.
Ele: Amor, carinho, atenção e calma.

A Pianista




Só um outro filme deixou a mesma angustia: o Crash [David Cronenberg].
Só tenho est definição: angustia. Foi o filme todo assim.
Por detrás de máscaras, de efeitos virtuais e ilusórios escondemos o que queremos, o que julgamos ser as nossas fraquezas.
Só não conseguimos aquilo que realmente não queremos.
E é tão mais fácil não querer.
Como subir umas escadas, olhar para trás e pensar: "como fui capaz? Não mais serei capaz de subir com tanta garra e afinco. Foi só desta vez."
Olhar para trás e ter a vertigem fugaz que nos impossibilita de seguir em frente.
E é tão mais fácil dizer não sou capaz.
Cá de cima tudo parece mais frágil. Incolor. Insípido.

E que tal transformar isto numa frase mais optimista de uma vez por todas: Só conseguimos aquilo que realmente queremos.

[Tens certeza do que queres?]
O mundo está recheado de gente incompetente!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

E foram alguns filmes estas ultimas semana:

Intermission [comédia, muito inteligente]




My Blueberry nights: [um dos meus favoritos]




E mais o mais recente: New York. I love you. [uma agradável surpresa para quem não viu paris, je t'aime]

Broken English




Nora e Julian:

Ele: Em que estás a pensar?
Ela: Nada.Estava a pensar no que disse a minha amiga Audrey, que não ia andar com mais ninguém.
Ele: Fiz-te mudar de ideias?
Ela:Andas com alguém agora?
Ele: Não, Agora não. Só contigo.
Ela:Mas sais com outras mulheres?
Ele: Se conhecer alguém de quem goste, sim. [pausa] Porquê? o que foi?
Ela: Nada. Claro que sais.
Ele:Tu não?
Ela:O que é isto? o que estamos a fazer aqui?
Ele:Estamos a tomar um banho.
Ela:E o que disseste acerca do amor.
Ele:Quando?
Ela:Antes. Estou apenas a tentar perceber se isto significa alguma coisa.
Ele:Não sei, Nora. Não temos nenhum contrato.... estamos apenas a conhecer-nos...



Em paris... (jean e nora)

Nora:Quais são as hipoteses de eu o encontrar? o engraçado, é que ao fim de algum tempo, já nem sequer procurava o Julian.Estava a fazer o que queria e soube-me bem.

Jean:Não é errado querer alguém que a ame. A maior parte das pessoas estão juntas, só para não estarem sozinhas. Mas algumas pessoas querem magia. Acho que é uma dessas pessoas.

NOra:Há algum problema com isso?

Jean:Nada, mas não acontece muito.

Nora:Alguma vez acontece?

Jean:Em primeiro lugar, tem de encontrar o amor e a felicidade em si.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Fotografia


Recebi esta fotografia ontem... e como é estranho, porque tenho sonhado com o Caminho de Santiago... e parece que sem sair de casa estou-o a fazer novamente.Alguém me disse isso e acredito, porque no dia-a-dia não temos tempo para pensar, quando se caminha em silêncio todos as coisas têm um contorno diferente.
Sonhei com os meus medos (não escrevo Medos, para eles não se tornarem grandes). Sonhei com um caminho cheio de lugares vertiginosos. Em que ficava parada no mesmo lugar sem conseguir parar de chorar. Sonhei estar a fazer o caminho sem mochila... com o medo de perder as coisas que me eram seguras. A minha mochila da identidade, do passado, das pessoas. Mas porquê estes medos, se no fim... olhamos e vemos a grandiosidade?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009