quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Amor e os seus Adjectivos...

O modo como vivemos um Amor nos tempos de hoje não corresponde ao Amor que se vivênciou há 40 ou 50 anos atrás. Aliás... ele tem vindo a sofrer modificações desde sempre. E estas modificações são uma constante. Um paradigma interessante, mas vejamos: Acaba por ser o único elemento comum ao Amor.

Hoje em dia fala-se de "Amor Confluente"... mas antes de lá chegar, é preciso pensar no Amor com o qual sonhamos. Ainda ontem, falei no Filme de (500) Days of Summer... e de como o Amor é possível para todos. Pois bem, temos é de ver o Amor com o olhar do Presente e não para o "Amor Romântico" que se viveu no século passado.

Este é sem dúvida o Amor que todos nós gostariamos de viver. Um Amor que fosse arrebatador, intenso, que fosse eterno... Mas há tantos condicionalismos que se interpõem. Se não, vejamos: Vivemos numa sociedade de consumo. Isto faz com que sejemos bombardeados com imagens do belo e do bonito, e do que já não nos faz feliz deve ser deitado fora. Vivemos numa sociedade que quer que cada um seja independente.. que caminhe a par e par, mas cada um por suas pernas.

Se pensarmos bem, isto não encaixa no que nós consideramos de "romantismo". Viver eternamente e apaixonadamente com alguém. Não nos dias de hoje. Mas sim, é o que desejamos.

Como disse ao ínicio o Amor tem sofrido modificações e na realidade, o Amor não se explica. Ninguém consegue espremer tal palavra para que seja algo concensual. Pelo que o Amor só pode ser ditado pelo que cada época, cada cultura, cada família, cada um de nós dita.

Hoje fala-se em "Amor Confluente", pois o que anteriormente era tido como um amor de fusão... hoje a vida paralela ao Amor, não o permite. Existe sim um Amor companheiro... em vivemos lado a lado e partilhamos muitas coisas. Objectivos, interesses, palavras...

Por isso não desesperem (não desepero) se não encontrarem (se eu não encontrar) aquele romance digno de filme (se bem que todos o desejamos) a verdade é que pode não ser o Amor real.

(Tudo isto não é pura e simplesmente minha invenção... mas hoje tive aulas com o Pro. Júlio Machado Vaz e quis partilhar convosco, algumas coisas).

2 comentários:

  1. o amor é eterno, a paixão e a desilusão não.
    somos todos tão carentes, vivemos à procura de alguém que nos devolva um tempo perdido.
    o amor é simples e divino.
    love you*

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  2. Sim, é simples.... as contruções que fazemos sobre ele é que dificulta tudo...

    Love You Too

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